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O Livro de Gênesis O Dilúvio - II Décima sexta videoconferência de uma série sobre o sentido espiritual do livro de Gênesis
"Estas [são] as natividades de Noach; Noach, varão justo, íntegro foi em suas gerações; com Deus andou Noach. E gerou Noach três filhos, Shem, Cham e Jafé. E a terra foi corrompida diante de Deus; e a terra foi cheia de violência. E viu Deus a terra, e eis, foi corrompida, porque toda carne corrompeu o caminho seu sobre a terra. E disse Deus a Noach: O fim de toda carne veio diante de Mim, porque a terra está cheia de violência pelas faces deles. E eis, Eu os destruo com a terra. Faze para ti uma arca de madeiras de gofer ; compartimentos farás na arca, e a betumarás por dentro e por fora com betume. E, assim, a farás: De trezentos côvados o comprimento da arca, cinquenta côvados a sua largura, e trinta côvados a sua altura. Uma janela farás para a arca, e a um côvado a terminarás de cima; e uma porta para a arca no lado dela porás; com ínfimos, segundos e terceiros a farás. E Eu, eis que Eu trago um dilúvio de águas sobre a terra, para destruir toda carne, em que há espírito de vidas, de sob os céus. Tudo o que há na terra expirará. E estabelecerei Minha aliança contigo; e entrarás na arca, tu e teus filhos, e tua esposa, e as esposas de teus filhos contigo. E de todo vivente, de toda carne, pares de todos farás entrar na arca para ser vivificado contigo; macho e fêmea serão. Da ave, segundo a sua espécie, e da besta, segundo a sua espécie, de todo réptil do humo segundo a sua espécie, pares de todos entrarão para ti, para serem vivificados. E tu, toma para ti de toda comida que se come, e ajunta para ti, e será para ti e para eles por comida. E fez Noach segundo tudo o que lhe mandou Deus, assim o fez." Gênesis, capítulo 6:9-22. Na semana passada começamos a estudar a história do dilúvio explicada nos Arcanos Celestes. No capítulo 5 de Gênesis vimos uma genealogia desde Adão até Noé, genealogia essa que não é, de fato, geração de pessoas, mas as etapas da degradação espiritual da raça humana pré-diluviana, pois a percepção da sabedoria angélica foi gradativamente desvirtuada até desaparecer na geração representada por Lamech. E também falamos que quando a verdade é desvirtuada para acobertar ou justificar o mal, ela se torna falsidade. E da conjunção entre falsidade e mal nascem outras falsidades e outros males, num acúmulo imenso, que é representado pelo dilúvio na terra, a mente natural do homem. No capítulo 6, Noé também não é uma pessoa, mas uma parte da humanidade que ainda tinha alguma relíquia, isto é, algum entendimento da verdade e vontade do bem. Por isso eles podiam ser reformados e regenerados. E é a regeneração deles que é representada pela construção da arca e a preservação deles durante o dilúvio. Quando lemos os relatos de Gênesis sobre o dilúvio, só podemos ter uma das três posições: • a primeira, como céticos, considerar tudo aquilo uma ficção antiga e, portanto, irrelevante; • a segunda, como fiéis judeus e cristão, crer no que está dito literalmente, ainda que algumas coisas pareçam inexplicáveis à razão; • e a terceira, como é ensinada nos Escritos de Swedenborg, é que esses relatos são parábolas ou alegorias, que trazem uma mensagem interior em sua simbologia. Deixando de lado a primeira posição, dos céticos, examinemos a segunda posição, dos que creem, mas não entendem, e, portanto, não têm como responder aos ataques de sua fé na Palavra de Deus. Como os cristãos tradicionais, cremos que a Palavra foi divinamente inspirada. Mas, além disso, cremos também que a Palavra foi escrita em forma de parábolas e alegorias, para se adaptar à compreensão de todos e em todas as épocas, para que cada um a entendesse conforme a sua capacidade. Por isso, a terceira posição é, sem dúvida, a mais sensata, pois não nos obriga a ter fé cega. Pelo contrário, a fé nas Escrituras é fortalecida quando vemos a Sabedoria Divina se revelar na letra. Por que agora nos é permitido entrar com o entendimento nos mistérios da fé. Na geração atual, enquanto o conhecimento humano se multiplica exponencialmente, o entendimento do cristianismo sobre a Palavra Divina permanece no mesmo obscurantismo de séculos passados. E esse entendimento fundamentalista, essa compreensão simplista da Bíblia, não satisfaz as mentes que desejam ser esclarecidas racionalmente. Isto se deve a que uma fé cega é compatível com a ignorância mais do que com a razão. De uma compreensão literalista dos relatos do dilúvio quase nenhum proveito se pode tirar. Que proveito há em saber que Noé viveu 500 anos, sem filhos, e depois viveu mais 450 anos? O que isso acrescenta à nossa vida? E por que alguém viveria tantos anos, 969 anos, como Matusalém, 950 anos, Noé? E, se se deve entender que os anos são como os nossos, é curioso que Noé, se viveu 950 anos, ele morreu quando o patriarca Abrahão já estava com 60 anos. E, no entanto, na história de Abrahão nada se diz sobre esse antepassado tão célebre, que Abrahão poderia inclusive ter conhecido se Noe fosse de fato uma pessoa de carne e osso. Outro dado curioso, tomando-se literalmente as datas, pouco mais de 100 anos após o fim do dilúvio, ao qual sobreviveram somente quatro casais, já existia o imenso império assírio, cujo exército era composto de centenas de milhares de soldados, e se estendia a várias nações. Como isto foi possível em pouco mais de 3 gerações? Isto sem falar da civilização hindu, com seus livros sagrados, e da chinesa, cuja história remonta a tempos bem anteriores ao tempo estimado do dilúvio em Gênesis. É sabido que várias mitologias antigas falam de um dilúvio, mas esse que é descrito em Gênesis teria sido universal e teria feito perecer toda a humanidade num período relativamente recente da história humana. Também lemos sobre o dilúvio que “todos os altos montes que havia debaixo de todo o céu foram cobertos. Quinze côvados acima prevaleceram as águas; e os montes foram cobertos.” Se temos de entender literalmente, isto incluiria até o monte Everest, 15 côvados acima deste. Que dizer, as águas do dilúvio teriam chegado a 9 km de altura em todo o planeta e nesse nível se mantiveram durante um ano. O que seria das espécies vegetais que ficaram submersas, sujeitas a tanta pressão e durante tanto tempo? A própria arca, um barco com 198 metros de comprimento ou dois quarteirões aproximadamente, 33 metros de largura, como uma rua larga, e 19 metros de altura, como poderia conter tantos animais e aves de todas as espécies, 4 de cada, da maioria, e 14 de cada dos animais chamados limpos e das aves, além de alimento por um ano para todos. Só de aves são conhecidas 18 mil espécies no mundo, o que daria 252.000 aves, fora as que foram extintas desde o dilúvio. E o que dizer das espécies animais endêmicas, como as da Austrália e outras ilhas, como vieram até a arca? Tudo isso seria algo fisicamente impossível. Sem contar o fato de, numa embarcação tão lotada de animais, houvesse somente uma janela, posta a 66 centímetros do teto, e uma porta que Deus fechou por fora. Mas, o que pretendemos com esses argumentos? Obviamente, não queremos lançar descrédito sobre a letra da Palavra de Deus. Mas queremos questionar, sim, a validade de uma compreensão literal, simplista e até infantil daquilo que é claramente uma alegoria, que encerra em si uma mensagem Divina. Então, não é a Palavra que se deve questionar, mas a compreensão cega que se tem da mensagem dela. Porque a própria letra da Palavra já dá sinais de que o dilúvio não foi fato histórico, mas uma aparência de verdade, foi simbólico. E isto fica claro quando notamos o que parece ser uma contradição na própria letra. Porque em Gênesis é dito que tudo o que havia na terra expirou; portanto, isso incluiria aqueles gigantes pré-diluvianos, os nefilins, citados no capítulo 5. Mas, quando lemos o livro histórico dos Números 13:33, que agora trata, sim, eventos históricos reais, vemos que os espias de Israel encontraram descendentes daqueles nefilins vivendo em Canaan: “Também vimos ali gigantes, filhos de Anaque, descendentes dos gigantes; e éramos aos nossos olhos como gafanhotos e assim também éramos aos seus olhos.” Só por essa aparente contradição já deveríamos concluir que, como na Palavra de Deus não há contradições, então, ao menos uma das afirmações precisa ser vista como representação da verdade, e não como verdade literal. Damos graças a Deus que, no tempo propício, quando a humanidade chegou à idade da razão, o Senhor revelou o sentido espiritual da Palavra e, por essa revelação, ficamos sabendo que essa primeira parte de Gênesis, até o capítulo 11, é meramente parabólica. E quando tomamos conhecimento da mensagem interna por trás da alegoria, podemos conhecer as etapas, os modos e os processos de transformação e de melhoria de nossa mente, nosso renascimento espiritual, o que nos proporciona a conscientização a respeito de nosso ser e de podermos alcançar a verdadeira realização na eternidade. Os primeiros onze capítulos de Gênesis faziam parte de uma Palavra antiga, que era toda simbólica e cujos livros são citados no Antigo Testamento. E Moisés, que escreveu ou ditou o livro de Gênesis, pode ter copiado essa primeira porção de livros que teria encontrado na casa de seu sogro, Jetro ou Reuel, pois o sogro era sacerdote da Igreja Antiga na terra de Midiã, e Moisés morou quarenta anos com o sogro antes de ser chamado para liderar o êxodo do povo de Israel. Na explicação do sentido interno do dilúvio, da arca, etc., os Arcanos Celestes nos apresentam uma profusão de ensinamentos sobre a regeneração do homem da igreja espiritual, da raça humana pós-diluviana. E essa profusão é tão grande que a história de Noé se estende por quatro capítulos de Gênesis, e o sentido espiritual contido ali é explicado em mais de 200 páginas da primeira edição latina dos Arcanos Celestes. Portanto, o que podemos comentar aqui é somente um vislumbre muito superficial do significado espiritual do dilúvio. Já foi dito que o povo ou a igreja chamada Noé foi a transição entre a raça antiquíssima e a antiga. Os três filhos de Noé, “Shem, Cham e Jafé”, são três gêneros de doutrina, três ramificações distintas daquela religiosidade. Todo o processo envolvendo a construção da arca e a preservação dos seres viventes durante o dilúvio representa, em resumo, que o indivíduo daquela dispensação seria regenerado de maneira diferente que a homem antiquíssimo. Porque no povo pós-diluviano houve uma mutação, tanto espiritual quanto natural, chegando até ao nível físico. A estrutura da arca, suas dimensões e sua construção são símbolos da reestruturação que se faria da mente humana. A preservação nela dos seres viventes é a preservação das afeições e dos conhecimentos, encerrados na vontade e no entendimento do homem, nesse processo de regeneração espiritual. A flutuação da arca sobre as águas é superação das tentações, porque a regeneração espiritual só se efetua por meio de resistência e combate aos falsos e males. Desse modo a Providência Divina conservou o ser humano em condições de receber a vida espiritual, como um resgate, em face da inundação de falsidades e cobiças que tinha aniquilado o povo antiquíssimo. Porque, como vimos, esse povo antiquíssimo havia chegado a um ponto tal de corrupção da vontade, que seus interiores se fecharam e não podiam mais ter comunicação com o céu. Por conseguinte, não podiam mais ser instruídos por meio de percepções, como os primeiros antiquíssimos. Então, a partir de Noé, eles teriam de ser informados e conduzidos de outra maneira, por uma via externa, através dos sentidos (AC 609). Assim, a “arca” é a mente desse homem mutante ou dessa igreja nova. Ela foi construída conforme as recomendações de Deus, com certas dimensões, feita de determinada madeira, com compartimentos e três andares, além de uma janela e uma porta. Cada um desses aspectos é explicado nos Arcanos, mas aqui comentaremos somente alguns. Os compartimentos representam as duas partes da mente, a vontade e o entendimento, pois no ser humano pós-diluviano o voluntário seria separado do intelectual, ao passo que essas duas faculdades constituíam uma só no povo antiquíssimo. Então, a partir da raça noética, o homem seria reformado primeiro quanto à parte intelectual; daí, pelo entendimento da verdade, ele receberia a caridade na vontade. Essa separação é que possibilita a mente ser elevada até à luz do céu e lá entender verdades espirituais, separadamente da vontade, isto é, ainda que a vontade estivesse presa no plano das coisas corpóreas e das cobiças, e não desejasse se elevar acima disso. Lemos nos Arcanos (641): “Essas duas partes, entendimento e vontade são tão distintas no homem que nada há de mais distinto. Isso me foi dado saber também pelo fato de que as coisas intelectuais dos espíritos e anjos influem na parte esquerda da cabeça ou cérebro, mas as voluntárias, na direita; é o mesmo quanto à face. Quando os espíritos angélicos influem, é como se auras suavíssimas influíssem com brandura. Mas, quando os espíritos maus influem, é como uma inundação, por assim dizer, na parte esquerda do cérebro com fantasias e persuasões medonhas, e na direita com cobiças. O influxo deles é como se fosse uma inundação de fantasias e de cobiças.” A separação entre vontade e entendimento foi tão profunda que, na dispensação noética, a função do cérebro também se tornou destacada da função do cerebelo. E os Arcanos Celestes entram no campo da fisiologia ou anatomia a fim de descrever as funções separadas dos dois cérebros. Também a respiração, que antes era interna, semelhante à dos anjos, mudou-se para uma respiração externa, quase como a que temos hoje. Resumindo o que é dito a esse respeito, somos informados de que a índole da igreja chama Noé se tornou inteiramente diferente da índole da Antiquíssima. Os números das medidas de comprimento, largura e altura, 300, 50 e 30, são meros representativos, como em toda parte da Palavra onde ocorrem, e significam a qualidade do sujeito ou do objeto em questão. Aqui, as medidas se referem às relíquias de bem e verdade que ainda restavam no homem: o comprimento significa a qualidade da santidade; a largura a qualidade da verdade; e a altura a qualidade do bem, significando que essas relíquias espirituais eram poucas. A janela, que ficava a um côvado de cima, significa o entendimento iluminado pela verdade espiritual. O vocábulo usado no hebraico para “janela” é o mesmo que “luz”, portanto, é a luz que vem do céu ao entendimento. E a porta ao lado significa a audição. “Dá-se com o ouvido em relação aos órgãos sensoriais internos do mesmo modo que uma porta ao lado, ou uma janela acima”. A audição pertence ao entendimento. Os três andares da arca, chamados ínfimos, segundos e terceiros, são os três níveis da mente, no seu lado intelectual, os quais são: as coisas dos conhecimentos, as racionais e as intelectuais. “O ínfimo deles é o conhecimento; o médio é o racional; o supremo é o intelectual. Esses graus são tão distintos entre si que nunca são confundidos. Mas isso o homem ignora, pois ele põe a vida somente nos conhecimentos e nas coisas dos sentidos. E, quando se apega a isso, nem sequer pode saber que o racional é distinto do conhecimento, e ainda menos do intelectual, quando, todavia, o caso é que o SENHOR, pelo intelectual no homem, influi em seu racional, e pelo racional nos conhecimentos da memória e, daí, na vida dos sentidos, a visão e a audição. Esse é o influxo verdadeiro e essa é a verdadeira interação da alma com o corpo”. Sem o influxo de vida do SENHOR nas coisas intelectuais no homem... não pode existir vida alguma no homem. E, ainda que o homem esteja nos falsos e males, há, contudo, influxo de vida do SENHOR por meios das coisas voluntárias e intelectuais. Mas as coisas que influem são recebidas na parte racional, segundo a sua forma, e fazem que o homem possa raciocinar, possa refletir, possa entender o que é o vero e o bem. Vers. 17: “E Eu, eis que Eu trago um dilúvio de águas sobre a terra, para destruir toda carne, em que há espírito de vidas, de sob os céus. Tudo o que há na terra expirará”. Aqui se diz que o Senhor traria isso porque esse é um modo comum na Palavra, de as coisas serem ditas como parecem ao homem, e a aparência é que punição do mal vem de Deus e não do homem mesmo, como consequência de seus próprios atos e escolhas. Vers. 18: “E estabelecerei Minha aliança contigo; e entrarás na arca, tu e teus filhos, e tua esposa, e as esposas de teus filhos contigo”. “Estabelecer aliança” significa que seria regenerado; “que ele entrasse na arca, e os seus filhos, e as esposas de seus filhos” significa que seria salvo; os “filhos” são os veros, as “esposas” são os bens. (663). Aqui se mencionam “filhos e esposas”, porque “esposas” são os bens que foram adjuntos aos veros. Porquanto nenhum vero pode jamais ser produzido, se não tiver seu bem ou prazer de onde proceda. No bem e no prazer está a vida, mas não no vero, a não ser a que ele tira do bem e do prazer. Daí o vero é formado e germinado. (668). Vers. 19: “E de todo vivente, de toda carne, pares de todos, farás entrar na arca para serem vivificados contigo; macho e fêmea serão”. “Pela “alma vivente”, na Palavra, é significado todo animal em geral, qualquer que seja.... Aqui, porém, porque imediatamente se lhe acrescenta “de toda carne”, são significadas as coisas que são do entendimento, pela razão de que se falou antes, a saber, que o homem dessa Igreja seria regenerado primeiro quanto às coisas intelectuais. Por isso, também, no versículo seguinte se nomeia primeiro a “ave”, que significa as coisas do entendimento ou racionais, e, a seguir, trata-se das “bestas”, que são as coisas da vontade. A “carne” significa em particular o corpóreo que pertence à vontade.” (669, 670). “Quanto ao que se diz, “a ave segundo a sua espécie, a besta segundo a sua espécie, e o réptil segundo a sua espécie”, cumpre saber que, em cada homem, há inúmeros gêneros de coisas do entendimento e da vontade, e, ainda mais, inumeráveis espécies, as quais são distintíssimas entre si, ainda que o homem o ignore. Mas, na regeneração o SENHOR extrai todas e cada uma dessas coisas em sua ordem, e as separa e dispõe, para que possam ser dirigidas para os veros e bens e conjungidos a eles. (675, 676). Vers. 22: “E fez Noach segundo tudo o que lhe mandou DEUS, assim o fez”. E quando vem o aguaceiro da chuva, a água sobe e a arca flutua por mais 300 dias, representando que a mente do homem que está sendo regenerado suporta e vence as tentações espirituais, porque o Senhor dispõe todas as coisas em sua vontade e seu entendimento, donde se processa a regeneração e o homem nasce de novo, espiritualmente. (682). Mas, como eu disse, esse processo todo é exposto em riqueza de detalhes nos Arcanos Celestes. Aqui tivemos somente uma breve noção de como o Senhor conduz a reforma e a regeneração do homem de índole espiritual, semelhante ao povo Noé, como somos nós hoje. Espero que estes comentários tenham servido para lançarmos um novo olhar sobre o relato literal do livro de Gênesis e de toda a Bíblia, voltando nossa atenção para o sentido interno, onde se encontra a verdade genuína. Por isso, eu recomendo a leitura, ou o melhor, o estudo dos Escritos, dos Arcanos Celestes e outros, a fim de alcançarmos um entendimento cada vez mais esclarecido sobre as coisas de Deus. Muito obrigado. |
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