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O Livro de Gênesis

O Dilúvio - I

Décima quinta videoconferência de uma série

sobre o sentido espiritual do livro de Gênesis

O capítulo 6 de Gênesis trata do Dilúvio.

Na história do dilúvio, nós nos deparamos com a mesma condição que se aplicou aos capítulos anteriores, isto é, todas as pessoas, todos os seres, objetos e eventos que são mencionados nestes relatos são tipos meramente representativos, e não pessoas, coisas e fatos reais.

Conforme já dissemos, todas as coisas mencionadas nos primeiros onze capítulos de Gênesis são somente símbolos ou tipos correspondenciais, quando elementos do mundo natural são utilizados a fim de representar a realidade espiritual de uma forma acessível à compreensão humana. São como vasos que contêm, por suas representações, verdades espirituais.

Nisto a natureza é como um espelho refletindo arcanos do céu, num sistema de codificação coerente e uniforme em toda a Palavra, até o Apocalipse.

Sendo assim, para que possamos entender o que foi o dilúvio no livro de Gênesis, precisamos conhecer a significação da água.

Já dissemos aqui que as águas, em seus diversos estados e segundo os seus acúmulos, significam as verdades naturais ou os conhecimentos naturais verdadeiros, tais como são entendidos na própria letra da Palavra, sem necessidade de interpretação. Assim, onde virmos a água ser citada em qualquer passagem da Palavra, podemos saber que está em lugar da verdade natural.

A água tem essa significação por várias razões; por exemplo, assim como a água fresca sacia a sede, também o ensino da verdade sacia o nosso desejo de saber. A água lava as impurezas do corpo, assim como as verdades purificam os pensamentos da mente. A água nos rios, fluindo e banhando a terra, é a instrução dos conhecimentos que dá a fertilidade ao entendimento. A água acumulada nos mares é o acúmulo de conhecimentos na memória.

A evaporação da água pelo calor é o processo pelo qual a verdade, quando é amada e posta em prática da vida, é sublimada, elevada ao nosso homem interior e forma nossa consciência. As águas acumuladas nas nuvens são as verdades adquiridas pelo amor à verdade e que agora se tornam o conjunto de princípios que seguimos na vida, os quais chamamos de consciência.

E a água que cai como chuva, completando o ciclo que dá vida à terra, é a voz da consciência, que é um tipo de ensinamento interior ou uma percepção tácita do que é justo e correto fazer, que vem das verdades uma vez aprendidas, mesmo quando não nos lembrarmos exatamente delas.

 A figura que vemos frequentemente nas histórias da Palavra, de uma mulher tirando a água do poço, é a representação de quando, pela afeição [a mulher] de conhecer a verdade, a pessoa examina a Palavra [o poço] em busca de ensinamentos que tragam respostas para a vida. E assim por diante em muitas outras relações.

Mas existe também um sentido negativo nas correspondências, e nesse sentido as águas significam as falsidades. Pois as águas também levam à morte e causam destruição, por afogamento, por enchente ou por contaminação.

Realmente, a verdade que é dita ou ensinada com um propósito do mal deixa de ser verdade e se torna falsidade, mesmo se for uma verdade extraída da letra da Palavra. Assim, as verdades, embora sejam verdades em si, tornam-se falsidades.

Aliás, esse é um debate antigo da filosofia e da teologia: se a verdade pronunciada por um diabo é verdade ou falsidade. Nossa crença é que sim, A verdade se torna falsidade quando é proferida com intenção de ferir ou lesar alguém. Torna-se falsidade quando é dita pela metade com o fim de se ter razão ou vencer um debate, ignorando-se a outra parte dela, que, talvez levasse a uma conclusão oposta. Torna-se falsidade quando os conhecimentos são usados para persuadir ou subjugar mentalmente os outros, forçando-os a mudarem de posição, crença ou partido não por sua própria convicção, mas por terem sido persuadidos pela eloquência. Torna-se falsidade quando de propósito ampliamos um fato que descrevemos, com o fim de causarmos mais impacto. Torna-se falsidade quando usamos ensinamentos da Bíblia para incutir nos ouvintes o medo do castigo e da fúria Divina, e assim convertê-los pelo temor, e não pelo livre segundo a razão.  Torna-se falsidade quando é imposta com o fim de exercer domínio sobre as suas almas humanas, por amor de si, amor de dominar ou amor das riquezas.

Nessas e em muitas outras circunstâncias, a verdade ensinada é como a água servida num copo sujo.

A verdade é prostituída quando se alia ao propósito de enganar, ou à cobiça  ou a qualquer intenção má. Porque da mesma maneira que as verdades libertam, as falsidades cativam, sufocam e roubam a liberdade, condição necessária para que a vida espiritual se desenvolva.

É uma lei da Divina Providência que o homem aja “pelo livre segundo a razão” e, nas coisas espirituais, não seja constrangido a crer em coisa alguma, nem por ninguém, nem por qualquer meio, porque a fé que é incutida por meio de persuasão, ou pelo temor do castigo eterno, ou por quaisquer artifícios de convencimento, essa fé é cega, sufoca o livre e exclui a razão.

A perversão da verdade e o consequente acúmulo de falsidades foi o dilúvio que sobreveio no fim da Igreja Antiquíssima. Um dilúvio não de águas, mas de fantasias, falsidades, heresias e de persuasões tão medonhas que sufocaram o entendimento e a raça humana antiquíssima expirou, espiritualmente falando.

Mas, antes de conhecermos com mais detalhes essa forma de dilúvio, vamos examinar as circunstâncias que precederam e que levaram ao dilúvio, no capítulo 5.

No sentido literal, o capítulo 5 é uma mera genealogia, começando de Adão, no versículo 1, até Noé, versículo 32. Parece ser somente uma lista de nomes de pessoas e as suas idades: Adão, Seth, Enosh, Kenan, Mahalalel, Jared, Hanoch, Methushelah, Lamech e Noé.

No sentido interno, porém, essa genealogia descreve as gerações da igreja ou de religiosidades do gênero humano naquela era, desde a Igreja Antiquíssima.

Adão era a Igreja Antiquíssima mesma, que era celeste em sua natureza. Os dois primeiros filhos, Cain e Abel, não aparecem na genealogia, porque eles significavam não igrejas, mas, respectivamente, a fé e a caridade da Igreja chamada Adão. Portanto, a primeira geração, ou a igreja que veio logo depois de Adão, é representada por Sheth. Ele é a segunda dispensação da Igreja Antiquíssima, que agora não era mais tão celeste.

“Uma terceira Igreja foi denominada Enosh; uma quarta Igreja, Kenan; uma quinta Igreja, Mahalalel; uma sexta Igreja, Jared; uma sétima Igreja, Hanoch; uma oitava Igreja, Methushelah; (e) uma nona Igreja foi denominada Lamech.”

A característica principal (AC 483) que distinguia cada uma dessas igrejas era a percepção e as diferenças de percepção a respeito das coisas celestes. As pessoas da primeira igreja antiquíssima tinham percepção e sabedoria celeste, porque suas mentes estavam abertas para o céu. A instrução deles vinha do Senhor por meio dos anjos, com os quais elas falavam, por terem a mesma respiração.

Mas, à medida que aquelas pessoas foram se voltando para si mesmas, e as gerações foram se sucedendo, as cobiças pelas coisas terrenas, corporais e naturais começaram a ocupar a sua vontade, e então elas começaram a usar os conhecimentos vindos das percepções para desculpar e justificar suas cobiças. E a verdade que é usada para desculpar a cobiça se torna falsidade do mal.

Houve uma crescente degradação das percepções, por estas estarem associadas às cobiças. E é essa sucessão de perversões que se descreve aqui, no capitulo 5, pelos nomes dos descendentes e suas idades. Os nomes são as doutrinas ou heresias, e os números são a sua qualidade.

No decorrer do tempo, o ser humano “imergiu os bens e veros da fé em horrendas cobiças, até a ponto de quase não restar mais “relíquia” alguma neles. E, quando se tornaram tais, foram por si mesmos sufocados, por assim dizer.

As relíquias, conforme vimos no estudo do primeiro dia da criação, são aqueles primeiros ensinamentos e as primeiras afeições boas, que a pessoa adquire em estados de inocência, principalmente na infância, e que o Senhor guarda na mente e no coração, como tesouros, para serem evocados e trazidos de volta à lembrança e ao sentimento na vida adulta e, para que, por essa forma, a pessoa queira ser novamente levada a reviver a inocência dos primeiros anos.

Na última dispensação daquela raça, que foi o povo ou a igreja nomeada Lamech, não havia sobrado coisa alguma da percepção que havia na Igreja Antiquíssima. (AC 527).

“Lamech” era, portanto, um estado espiritual completamente devastado quanto ao bem e à verdade. Os pré-diluvianos chamados Lamech “eram tais que, no fim, quase não tinham relíquias, em razão de serem de um gênio tal que se imbuíam de persuasões medonhas e abomináveis a respeito de tudo o que se lhes apresentava e caía no pensamento, de sorte que não queriam recuar em coisa alguma dessas persuasões; e, de fato, foram tão levados pelo amor de si, que se julgavam deuses, e divino tudo o que pensavam. Persuasão de uma natureza assim nunca existiu antes nem depois em nação alguma, pois é letal e sufocante.” (AC 562).

Houve, então, uma conjunção perversa entre os ensinamentos herdados dos antepassados e às cobiças que invadiram a vontade. Isto é assim descrito em Gênesis 6:

1. E aconteceu que começou o homem a se multiplicar sobre as faces do humo; e nasceram-lhes filhas. 2. E viram os filhos de Deus as filhas do homem, que elas [eram] boas, e tomaram para si esposas de todas as que escolhiam.

Os ‘filhos de Deus’ são os conhecimentos ou percepções da verdade, e as ‘filhas do homem’ são as cobiças que então reinavam naquelas pessoas, que então conjungiram suas cobiças aos doutrinais da fé, e assim se confirmavam nos males e falsos (AC 555). Em outras palavras, os ensinamentos mais elevados da sabedoria angélica de antes estavam então desvirtuados, profanados, e eram usados para confirmar todo gênero de cobiças do mal. Eram “os filhos de Deus tomando as filhas do homem como esposas” numa espécie de ligação infernal.

Os Arcanos dizem que eles “mergulharam os veros da Igreja, que são santos, em suas cobiças e, assim, os conspurcaram. Daí também confirmaram seus princípios de forma por demais persuasiva. De que modo isso acontece, cada um pode julgar, por si e pelos outros: os que se persuadem a respeito de alguma coisa confirmam-se nisso por tudo o que imaginam ser verdadeiro, e até pelas coisas que estão na Palavra do Senhor. Pois, quando se detêm nos princípios firmados e nas persuasões, fazem que todas as coisas os favoreçam e deem assentimento; e, quanto mais se amam, mais se confirmam.” “Daí se vê o que significa “os filhos de DEUS viram as filhas do homem, que eram boas, e tomaram para si esposas de todas as que escolhiam”. (AC 570).

É óbvio que o Senhor não estava indiferente àquela degeneração. Ao contrário, desde o momento do primeiro declínio, que foi aquela palavra que Ele falou à serpente no Éden, em Gênesis 3: 15, Ele já estava intervindo para moderar o declínio espiritual da humanidade. O modo como ele faria isso está descrito no versículo 3:

3. E disse Jehovah: Não acusará Meu espírito ao homem para sempre; pois que ele é carne; e serão os dias seus cento e vinte anos.

“Não acusará Meu espírito ao homem para sempre” significa que o homem não seria mais conduzido da mesma maneira; “pois que ele é carne” significa ‘porque se tornou corpóreo’; “e serão os dias seus cento e vinte anos” significa que lhe deviam ser concedidas relíquias da fé; e, também, é uma predição a respeito da Igreja futura.” (AC 572).

Essa mudança no modo como Ele conduziria o homem será vista na continuação do capítulo 6. Lemos nos Escritos de Swedenborg que essa mudança consistiria numa profunda reforma da raça humana, desde a mente espiritual, com a separação que seria feita entre a vontade e o entendimento, até à constituição fisiológica do indivíduo, com a separação entre cérebro e cerebelo e, também, a substituição da respiração interna por uma externa.

Essas mudanças aconteceram na humanidade representada por Noé, de sorte que Noé é o remanescente do povo antediluviano e, ao mesmo tempo, a raça renovada ou uma igreja nova do povo pós-diluviano. A Igreja antediluviana era celeste, e a pós-diluviana, representada por Noé era espiritual.

Veremos que a construção da arca de Noé e os detalhes de sua estrutura é uma representação espiritual da nova formação e da nova estruturação da mente espiritual, dos pós-diluvianos, como somos até hoje. Os animais que foram postos na arca para serem preservados representam as afeições que Deus preservou no coração e na mente do homem. As águas sobre as quais a arca flutua são as falsidades em que as pessoas se sufocaram espiritualmente. E a flutuação da arca é a faculdade que o ser humano passou a ter, a partir daquela era, de poder se elevar, quanto ao entendimento como se destacado da vontade, acima de suas próprias cobiças, vê-las abaixo de si e, se quiser, dominá-las.

Mas, voltando às circunstâncias precedentes ao dilúvio, elas continuam a ser descritas nos versículos seguintes:

“4. Havia nefilins na terra naqueles dias, e ainda mais depois que entraram os filhos de Deus às filhas do homem, e geraram para eles. Eles [eram] varões fortes, que desde o século [foram] varões de fama.”

No sentido espiritual, os “nefilins”, ou gigantes, foram aqueles antiquíssimos que se elevaram a si mesmos pela persuasão de que eram melhores, mais poderosos e mais sábios do que outros, ao mesmo tempo que desprezaram as coisas Divinas. “São chamados “varões fortes” por causa do amor de si” AC 580.

Esses nefilins, quando morriam e entraram no mundo espiritual, exalavam uma esfera tão venenosa e tão sufocante que arrebatava até o pensamento dos demais espíritos (AC 581). Por isso, quando o Senhor veio ao mundo, Ele encerrou esses nefilins em regiões inferiores, de onde não podem mais obsedar as mentes humanas. É por isso que aquelas possessões demoníacas citadas nos Evangelhos cessaram quando o Senhor veio ao mundo e redimiu a raça humana. As possessões hoje só ocorrem no nível da mente e se a pessoa der oportunidade ou se houver alguma enfermidade mental que a rompa a proteção.

5. E viu Jehovah que se tinha multiplicado o mal do homem na terra; e toda imagem dos pensamentos de seu coração [era] somente o mal todo dia.

O mal do homem multiplicado na terra significa que a vontade do bem desaparecia. “A imagem dos pensamentos do coração era somente o mal todo dia” significa que não havia mais “a percepção do bem e do vero, em razão de terem imergido os doutrinais da fé em suas horrendas cobiças. Quando isso foi feito, toda percepção pereceu, e em lugar da percepção sucedeu uma medonha persuasão ou fantasia obstinadíssima e mortífera que também foi a causa de sua extinção e sufocação. Essa persuasão letal é significada aqui pela “imagem dos pensamentos do coração”

6. E arrependeu-Se Jehovah de ter feito o homem na terra; e doeu-se-Lhe até o Seu coração.

Ao contrário do que parece, essas palavras significam a misericórdia. Isto se vê (587) “pelo fato de que JEHOVAH nunca se arrepende, porque prevê todas e cada uma das coisas desde a eternidade. E quando fez o homem, isto é, quando o criou de novo e aperfeiçoou para que se tornasse celeste, também previu que ele se tornaria tal no decorrer do tempo; e, como previu que assim seria, Ele não podia Se arrepender. Isto se vê claramente em Samuel:

“Samuel disse: O Invencível de Israel não mente, e não Se arrepende, porque não é homem para que possa Se arrepender” (I Sam 15:29);

e em Moisés:

“DEUS não é um homem para que minta, e filho do homem para que Se arrependa. Porventura Ele diria e não o faria? ou falaria e não o confirmaria?” (Núm. 23:19).

Mas “arrepender-se” significa ter misericórdia. “Que seja atribuído ao SENHOR o fato de ter-Se “arrependido e doído até o coração” é porque, assim, parece como inerente a toda misericórdia humana. Por isso, aqui está conforme a aparência, como se fala muitas vezes em outros lugares na Palavra.

“Ninguém pode saber o que é a misericórdia do SENHOR, porque ela transcende infinitamente todo entendimento do homem. Mas o homem conhece o que é a misericórdia do homem, que é arrependimento e dor. E, a não ser que o homem obtenha alguma ideia da misericórdia por meio de outra afeição cuja qualidade conheça, não pode pensar outra coisa nem ser instruído. Esta é a razão pela qual propriedades humanas são muitas vezes predicadas a JEHOVAH ou aos atributos do SENHOR, tais como, que JEHOVAH ou o SENHOR castiga, induz em tentação, condena e Se enfurece, quando todavia Ele jamais castiga a ninguém, não induz pessoa alguma à tentação, nem condena jamais a alguém, e nunca Se enfurece. Por isso, uma vez que tais coisas são atribuídas ao SENHOR, segue-se que também o arrependimento e a dor são atribuídos (a Ele), pois a predicação de um é seguida pela predicação do outro, como se vê claramente por estes lugares na Palavra.” (AC 588).

7. E disse Jehovah: Destruirei o homem, que criei, de sobre as faces do humo, desde o homem até a besta, até o réptil, e até a ave dos céus, porque Me arrependi de os haver feito.

““Destruirei o homem”, significa que o homem se extinguiria; “que criei, de sobre as faces do humo”, significa o homem da posteridade da Igreja Antiquíssima; “desde o homem até a besta, e até o réptil” é que tudo o que é da vontade o extinguiria; “até a ave dos céus” é tudo o que é do entendimento ou do pensamento; “porque Me arrependo de os haver feito” significa, como antes, a comiseração.”

É evidente que isto é dito do ponto de vista humano. Ocorre o seguinte: quando o homem comete um crime e é condenado, parece-lhe que a condenação vem da justiça que o condenou, enquanto a verdade é que a condenação lhe veio do crime que ele praticou. Aliás, é uma lei espiritual que cada mal traga consigo sua pena, se não neste mundo, com certeza na vida eterna. Por isso é que, quando o homem pré-diluviano fez o mal e destruiu-se a si mesmo pelo mal, pareceu-lhe que Deus é que o destruía, quando, de fato, o homem mesmo havia se destruído.

Outra evidência de que essas palavras eram só uma aparência é o fato de aqui o Senhor dizer que iria destruir “desde o homem até a besta, até o réptil, e até a ave dos céus”, mas, na continuação, vê-se que Ele não destruiu, mas, ao contrário, preservou na arca, tanto o homem quanto a bestas e ave dos céus.

Mas aí já começamos a entrar na história de Noé. Veremos na continuação outros arcanos celestes que estão encerrados nos detalhes forma e da construção da arca, da flutuação dela sobre o dilúvio e da preservação dos animais e aves que foram introduzidos nela.

 Esta será a segunda parte da história do dilúvio, que pretendemos examinar na próxima semana, com a permissão do Senhor. Muito obrigado.

 

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