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O Livro de Gênesis Cain e Abel Décima quarta videoconferência de uma série sobre o sentido espiritual do livro de Gênesis
"E o homem conheceu Havah, sua esposa, e ela concebeu e pariu a Cain; e disse: Adquiri um varão, Jehovah. E de novo pariu a seu irmão, Abel; e Abel foi pastor de rebanho, e Cain foi cultivador do humo. E aconteceu, ao fim de dias, que Cain trouxe do fruto do humo em oferta a Jehovah. E Abel trouxe, também ele, dos primogênitos de seu rebanho, e de sua gordura. E Jehovaholhou para Abel e para a sua oferta. E para Cain e para a sua oferta não olhou; e acendeu-se muito a ira em Cain, e decaíram suas faces. E disse Jehovaha Cain: Por que se acendeu a ira em ti? e por que decaíram tuas faces? Se fizeres bem, não haverá elevação? E se não fizeres bem, o pecado jaz à porta; e para ti é o desejo dele, e tu dominas sobre ele. "E falou Cain a Abel, seu irmão; e sucedeu, como estivessem no campo, que se levantou Cain contra Abel seu irmão, e o matou. E disse Jehovaha Cain: Onde está Abel, teu irmão? E disse: Não sei. Acaso sou eu guardador do meu irmão? E disse: Que fizeste? A voz dos sangues do teu irmão está clamando a Mim desde o humo. E agora, maldito és tu desde o humo, que abriu a sua boca, recebendo os sangues do teu irmão da tua mão. Quando cultivares o humo, não te dará mais a sua força; errante e fugitivo serás na terra. "E disse Cain a Jehovah: Grande demais é a minha iniquidade para que seja tirada. Eis, lançaste-me hoje de sobre as faces do humo; e de Tuas faces serei oculto, e serei errante e fugitivo na terra; e será que, todo aquele que me achar, me matará. E disse-lhe Jehovah: Por isso, todo aquele que matar Cain sete vezes será vingado. E Jehovahpôs um sinal em Cain, para que o não ferisse quem o achasse. E saiu Cain de diante das faces de Jehovah, e habitou na terra de Nod, para o oriente do Éden." - Gênesis 4:1-16
E chegamos hoje a uma das histórias mais conhecidas e, também, menos compreendidas da Bíblia: a história de Cain e Abel. Após serem expulsos do Jardim do Éden, o homem e sua esposa tiveram dois filhos: o primogênito foi chamado Cain, e o segundo, Abel. Cain se tornou lavrador, e Abel, pastor de ovelhas. Certo dia, Cain traz ao Senhor, como oferta, o fruto da terra; e Abel também traz sua oferta, as primícias e a gordura do seu rebanho. É dito que Deus olhou para a oferta de Abel, mas não para a de Cain. Por causa disso, Cain fica triste e com raiva. Deus o repreende por causa dessa reação. Mas parece que não adianta, e Cain vai e se vinga disso, matando o irmão. Por causa desse primeiro homicídio, Deus condena Cain pelo sangue derramado. Cain admite sua culpa e admite também que qualquer um que o encontrasse poderia matá-lo. Mas Deus põe uma marca em Cain, para que não o matassem. E Cain vai para outra terra, ao oriente do Éden. Lá ele conhece sua mulher, tem um filho, Enoque, e constrói uma cidade. Vamos considerar, a princípio, somente o que está expressamente escrito no Gênesis. O primogênito é lavrador e vem fazer sua oferenda a Deus do fruto de seu trabalho, e oferece aquilo que tem. Essa é a sua ação de graças, o seu culto. Em seguida vem seu irmão, trazendo a Deus o melhor do seu rebanho. Mas a oferta de Cain é rejeitada por Deus, e a de Abel é aceita. Essa rejeição provoca tanto ódio em Cain que o leva a cometer o fratricídio. A nossa pergunta é: por que Deus teria rejeitado a oferta de Cain? O texto nunca diz por quê. Pode-se deduzir pela continuação, quando Deus diz a Cain: “Se fizeres bem”, mas o texto não aponta especificamente algum mal que Cain tenha praticado. E sem uma informação clara do motivo por trás dessa rejeição da oferta de Cain, não podemos ver uma relação de causa e efeito. O que Cain teria feito? Tudo o que se pode fazer daí é conjeturar e especular. Pois bem. Dessa especulação surgiram duas linhas de raciocínio. A primeira, que parece lógica, é que algum pecado Cain teria praticado, para ser rejeitado. Já a segunda linha de pensamento não aponta para um eventual pecado em Cain, e, explica a sua rejeição com uma tese ou doutrina que evoca a soberania de Deus. Segundo essa tese, Deus é soberano, no sentido de que Ele faz o que quiser: prefere um e rejeita outro. Simples assim. Em Sua soberania Ele não dá explicação ou satisfação de suas preferências. Esse dogma da soberania Divina vem a ser o fundamento de outro doutrinal, o da predestinação. Segundo essa outra doutrina, Deus tem os Seus filhos preferidos, que serão salvos e conduzidos à felicidade eterna, não importa o que façam. Mesmo que façam o mal. Porque dizem que: “uma vez salvos, para sempre salvos”. E Deus tem outros filhos que já nascem rejeitados, e condenados ao inferno, também não importam o que façam. Segundo o dogma predestinatário, a pessoa nasce com seu destino selado, e seu destino cumprirá, seja para o céu, seja para o inferno. E convém lembrar que essa doutrina não surgiu do nada, mas foi engenhosamente fundamentada em pontos pinçados do Velho e Novo Testamentos, como o de Êxodo 33:19, onde Deus fala a Moisés: “Farei passar toda a minha bondade diante de ti e te proclamarei o nome do SENHOR; terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia e me compadecerei de quem eu me compadecer.” Mas, que conceito cruel é esse! Porque isso atribui a Deus um caráter parcial e desumano. Um Deus que rejeita a adoração de um, sem motivo, e prefere a de outro! Quem pode ver nisso alguma justiça Divina? Quem pode ver ao menos o amor paterno? Porque um pai bom quer o bem de todos os seus filhos indiferentemente, e não elege um e despreza o outro. Mesmo os animais amam, defendem e protegem as suas crias sem mostrar preferência por uns e rejeição por outros. Obviamente, essa doutrina não foi criada com o propósito de se atribuir a Deus esse caráter de parcialidade. Acredito até que foi formulada de boa fé, porque, as pessoas que a formularam simplesmente não viam no sentido literal uma explicação satisfatória para certas situações, como esta, da rejeição de Cain, e por isso elaboraram de sua própria mente a teoria que lhes parecia lógica para preencher a lacuna. Nós não temos tempo para entrar no exame desse dogma da predestinação agora, mas a própria letra da Palavra, vista em algumas passagens, contradita essa doutrina, mostrando que Deus ama a todos, maus e bons, justos e injustos; e que o ser humano tem o livre arbítrio para escolher seu próprio destino. Graças à bondade Divina, temos visto que as aparentes estranhezas da letra da Palavra se devem ao sentido espiritual ali encerrado. Esse sentido está envolto em tipos e símbolos da letra, e é a revelação desse sentido que nos abre o entendimento para uma explicação clara do que é a genuína mensagem da Palavra. Os Arcanos Celestes nos ensinam, portanto, que nem Cain nem Abel foram pessoas reais, mas símbolos. É como teatro Divino no qual é representada a natureza humana e a sua relação com o Criador. E nesse drama, “Cain” é um personagem que representa a fé, e “Abel”, a caridade. Em resumo, a história é a seguinte: “A Igreja Antiquíssima tinha, pelo amor, a fé no SENHOR; mas surgiram aqueles que separaram a fé do amor; a doutrina da fé separada do amor chamou-se “Cain”; a caridade, que é o amor para com o próximo, chamou-se “Abel”. O culto de ambos é descrito: a fé separada é descrita pela “oferta de Cain”; e a caridade pela “oferta de Abel”; o culto procedente da caridade foi aceito, mas não o da fé separada. O estado daqueles que estavam na fé separada tornou-se mal; isso é descrito pela “ira acesa” e por “decair as faces de Cain”. ... A caridade foi extinta naqueles que separaram a fé e preferiram esta à caridade; isto se descreve por “Cain, que matou seu irmão Abel”. (AC 324, 328). Então, Cain, o filho primogênito, é a fé da igreja, porque a fé é a primeira coisa que forma e constitui a Igreja numa pessoa. A crença vem primeiro; a fé nasce antes, como a Luz do primeiro dia, porque sem a luz da fé é impossível saber o que é o bem e o mal. E Abel é um representativo da caridade ou amor ao próximo. A caridade nasce depois da fé, porque primeiro se deve aprender a verdade da fé, e quando a fé é posta em prática, existe caridade. A fé existe por causa da caridade, como seu propósito e sua razão de ser, e não vice-versa. A fé é o meio, a caridade é o fim. Então, a fé vem para ensinar como se deve viver, e a vida de acordo com a fé é a caridade. Caridade é o fruto que Deus quer ver no homem, mais do que a fé sozinha. A fé é a semente, e a caridade é o fruto que nasce da semente. Sem a caridade o homem é como a árvore sem fruto. Mas, conquanto a fé seja a primeira no tempo, ela não é, jamais, a primeira em importância. A caridade é a mais importante. A fé é o primeiro que deve se tornar derradeiro, e a caridade é a derradeira que deve se tornar primeira. “Para que serve a fé, ou o conhecimento, a cognição e a doutrina da fé, senão para que o homem se torne como ela ensina? A coisa principal que ela ensina é a caridade — Marcos 12:28-35, Mateus 22:34-39; esta é o fim de todas as coisas a que [a fé] se refere. Se isso não se realiza, o que é ciência ou a doutrina, a não ser alguma coisa nula?” (AC 344) Em vista disso, não precisamos especular sobre qual teria sido o erro de Cain. E, muito mais importante do que isso, na ausência de um suposto pecado de Cain, não precisamos inventar o conceito de um Deus caprichoso e parcial. Segundo a explicação do sentido espiritual desse relato, podemos compreender que as duas coisas são fundamentais na Igreja: a fé e a caridade. Esses dois elementos devem estar juntos. Porque, quando a fé está separada da caridade, o culto que a pessoa presta a é um culto somente de palavras, louvores e celebrações, isto é, pelo entendimento apenas, pelas coisas intelectuais e pela fé. É a adoração de boca, que não é aceita por Deus, porque vem da fé, só. É a oferta de Cain, o fruto que vem da terra, porque, como vimos no primeiro capítulo, a terra significa o homem externo ou a mente externa. “Que pelo “fruto do humo” se entendam as obras da fé sem a caridade, é evidente também pelo que se segue. Com efeito, as obras da fé sem a caridade são obras de uma fé nula, mortas em si mesmas, pois são apenas do homem externo.” (AC 348) A mensagem, portanto, que está encerrada no simbolismo desses dois irmãos é que a adoração a Deus não é legítima se proceder somente da crença, das palavras, sem a parte prática, da obediência ao que a fé ensina. O que Deus quer ver na criatura humana são ações vividas e praticadas em prol do semelhante, visando o bem comum dele e de todos. Em qualquer função que a pessoa exerce na sociedade humana, ela pode e deve cumprir suas obrigações tendo em mente o benefício do próximo. Esse é o uso que cada um tem, e quando cada um beneficia o outro, todos são beneficiados. Quando pensa no bem do próximo e se propõe a ser útil a ele, a primeira coisa é não fazer-lhe mal, ou, como se diz, não fazer aos outros aquilo que não quer que os outros lhe façam. E isto já é a primeira parte de amarmos o próximo, mesmo quando não o conhecemos e não temos afinidade com ele. O que seria a sociedade humana se cada um se esforçasse por não prejudicar o próximo, em primeiro lugar, e, depois, em fazer-lhe bem? É utópica uma sociedade assim? Neste mundo, sim, mas não no céu, onde a sociedade celeste consiste de homens e mulheres, que, quando viveram neste mundo, fizeram da caridade seu princípio de vida. Por causa disso é que o céu é chamado Reino dos Usos. Aliás, esse é o tipo de comportamento define bem o homem da igreja, o futuro cidadão do céu, já aqui no mundo, como o Senhor Jesus falou: “Nisto conhecerão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros” (João 13:35). A oferta de Abel, trazida das primícias do rebanho, é a adoração a Deus a partir da vontade, ou da vida. “Que “JEHOVAH olhou para Abel e para sua oferta” significa que as coisas da caridade e todo o culto dela derivado foram agradáveis ao SENHOR. Caridade significa o amor para com o próximo e a misericórdia. Com efeito, quem ama o próximo como a si mesmo também tem misericórdia dele quando padece, como teria de si próprio.” (AC 350). Em sua primeira carta aos Coríntios, Paulo disse: “Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e a caridade, estas três; mas a maior destas é a caridade.” (1Co. 13:13). Mas, quando a ordem é invertida, e a fé se torna maior, ela aniquila a caridade. É Cain matando Abel. Porque a fé é entender, enquanto a caridade é fazer. A fé pertence ao entendimento, mas a caridade pertence à vontade. A fé, quando está sozinha, não implica em misericórdia, compaixão, paciência, perdão. Esta é a fé que está só por fora, como a fé dos fariseus, cuja crença estava somente nos externos, enquanto os interiores estavam cheios de corrupção e imundície. A fé que tem supremacia acaba extinguindo a caridade, e a caridade extinta é representada no texto pela “voz dos sangues”; a doutrina pervertida da fé em primeiro lugar é a “maldição desde o humo”; e a falsidade que procede daí é o pensamento “errante e fugitivo na terra” (ver AC 330). Como a oferta de Cain representa, então, esse culto somente do entendimento ou só dos rituais e de palavras, por isso Deus lhe disse: “Se fizeres bem, não haverá elevação?”, isto é, se a fé conduzir à prática na vida, ela será sublimada, resultando em caridade, mas nunca se não for acompanhada das ações da vida. A fé, como semente lançada no solo fértil, germina, cresce e dá fruto, que é a caridade. Na caridade está a semente de nova fé. Há uma conjunção e uma propagação perpétua de fé e caridade, e as duas fazem uma só quando a caridade tem a primazia. E quando a caridade está em primeiro plano, as diferenças de crença não causam desunião, mas, a variedade das igrejas e das sociedades celestes. Deus disse mais a Cain: “Se não fizeres bem, o pecado jaz à porta”. Lemos nos Arcanos que “isto significa que “se não quiseres o bem, não há caridade, mas o mal”. Que o “pecado”, quando “jaz a porta”, seja o mal que está pronto e quer entrar, qualquer um pode ver. Com efeito, quando não há caridade, há falta de misericórdia e ódio, por conseguinte todo mal. O pecado é tomado em geral pelo diabo e sua turba, que está pronto quando o homem está sem caridade. A única coisa que afugenta da porta o diabo e sua turba é o amor ao SENHOR e para com o próximo.” “...Para ti é o desejo dele, e tu dominas sobre ele”. Isso significa que a caridade quer estar na fé, mas não pode, porque a fé quer dominá-la, o que é contra a ordem. Enquanto a fé quiser dominar, não há fé; mas, quando a caridade domina, então há fé, porque o principal da fé é a caridade, como foi mostrado anteriormente. A caridade pode ser comparada à chama, que é a coisa essencial do calor e da luz, pois dela procedem calor e luz. A fé separada pode ser comparada à luz que, quando está sem o calor da chama, é luz, na verdade, mas uma luz de inverno sob a qual tudo entorpece e morre.” (AC 363 - 365) O campo, onde Cain mata Abel, é a doutrina que estabelece dogmas afirmando que a fé, só, salva. “Sola fide.” Daí a caridade perece inevitavelmente, porque é muito conveniente apenas saber e crer, sem se esforçar para obedecer. É muito atraente para o comodismo humano acreditar que basta ter fé para que seja salvo, sem a renúncia dos males do amor de si e do mundo. Essa é a doutrina que se chama “Cain”. Porque, “tendo separado a fé do amor, também a separou da caridade, que é filha do amor. É assim que aqueles que foram chamados “Cain” fizeram a fé ser essencial acima do amor. E como viviam assim, sem amor, confirmaram-se tanto no amor de si quanto na imaginação daí proveniente.” (AC 362). Quando Cain é questionado por Deus sobre seu mal, ele diz que então seria errante e fugitivo, e que qualquer um que o encontrasse o mataria. Mas Deus não consentiu, e pôs uma marca em Cain, para que ele não fosse morto. Isto se explica assim: a fé, mesmo separada da caridade, ainda assim deve ser preservada e não deve ser aniquilada, pois ela é necessária, já que é por meio dela que a caridade pode existir. Cain vai para outra terra, conhece sua mulher, tem um filho e edifica uma cidade. No entendimento literal do texto, isto seria impossível, pois não haveria outros seres humanos além de Adão, Eva e Cain – Abel já estava morto. Portanto, não haveria esposa para Cain e não haveria como ou para que ele edificar uma cidade. Somente depois é que se diz que nasceram outros dois filhos para Adão e Eva, e eles foram chamados Sete e Enos. Mas Cain conhecer a esposa, gerar um filho e edificar uma cidade significa que a doutrina da fé, só, gerou outra heresia significada pelo filho e pela cidade com o mesmo nome do filho. (AC 399). “Assim, as expressões que se seguem são concepções e partos semelhantes, tanto de Igrejas quanto de heresias, das quais se instituía uma genealogia, pois as coisas são semelhantes; de uma heresia formada nascem muitas.” (AC 400). “E o homem conheceu ainda a sua esposa, e ela pariu um filho, e chamou seu nome Sheth: Porque DEUS me repôs outra semente em lugar de Abel, porque o matou Cain”. Pelo “homem” e sua “esposa” é entendida aqui uma Igreja nova; por seu “filho”, cujo nome ela chamou “Sheth”, é significada uma fé nova pela qual há a caridade; por “DEUS repor uma outra semente em lugar de Abel, porque o matou Cain” é significado que a caridade, que Cain separou e extinguiu, é concedida agora pelo SENHOR a essa Igreja.” (AC 434) E assim prossegue a saga humana, a relação do homem com o seu Criador, desde a sua formação como Igreja Antiquíssima, na história da criação, no capítulo primeiro, passando por sua ascensão e sua queda, até o seu degredo do Éden, do estado primitivo de integridade. Depois vem a história de sua descendência, ou das igrejas que sucederam, que está representada na genealogia que segue no final do capítulo 4 e no capítulo 5, até o último estado daquela igreja, a Antiquíssima, quando o acúmulo de falsidades chegou ao ponto tão grande que invadir e aniquilar a vida espiritual da humanidade, falsidades essas que foram representadas pelas águas do dilúvio. Dá-se, então, uma miraculosa providência Divina, que reorganiza a mente dos restantes daquela raça, e preserva as afeições ali, o que foi representado pela construção da arca e a preservação dos animais nela. Essa providência Divina possibilitou a restauração e renovação do gênero humano neste planeta, com o estabelecimento da Igreja Antiga. Mas isto se verá na história do dilúvio, a qual, se o Senhor nos permitir, pretendemos abordar aqui nas semanas seguintes. Muito obrigado.
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