Desde 2001, um website dedicado à divulgação dos Escritos teológicos de Emanuel Swedenborg (1688-1772). |
Literatura :: Estudo Bíblico :: Biografia de Swedenborg :: Contatos :: Sermões :: Tópicos :: Swedenborg website :: Links |
O Juízo Final - 6 Sexta videoconferência de uma série sobre o opúsculo O Juízo Final e a Babilônia Destruída, de E. Swedenborg
Continuando o estudo do livreto O Juízo Final e a Babilônia Destruída, veremos hoje os capítulos 7 e 8 desse livro, que são: VII. Todas as coisas que estão preditas no Apocalipse estão hoje cumpridas; VIII. O juízo final já aconteceu. São duas afirmações igualmente surpreendentes para qualquer um que tem crido no cumprimento literal do Apocalipse. Nós já temos visto, desde o primeiro capítulo do livro, que as profecias no Apocalipse e nos demais livros da Bíblia não podem ser compreendidas ao pé da letra, por vários motivos: primeiro, porque há alguns pontos nessas profecias que são contraditórios entre si; depois, por causa das impossibilidades físicas de um cumprimento literal; e, por último, porque contrariam a razão e a noção de um Deus compassivo cujo Amor quer preservar e salvar, e não destruir, o gênero humano. Nós citamos aqui grupos de versículos da Bíblia relacionados a esses três pontos, quando uns dizem uma coisa, e outros outras, quando são compreendidos pela mera letra, por isso não voltaremos a citá-los novamente. Nestes dois capítulos do livro O Juízo Final, o autor reafirma que todas as coisas mencionadas nas profecias apocalípticas da Bíblia não podem ser interpretadas segundo seu sentido literal, mas segundo um sentido espiritual ali encerrado, no qual cada objeto, pessoa, qualidade ou evento relatado ali simboliza alguma coisa da realidade espiritual, como exemplifica amplamente na sua obra. Segundo essa visão é que não é possível aguardarmos o cumprimento das profecias no plano terreno ou natural da criação, mas sim no plano espiritual. Somente assim desaparecem as contradições entre as passagens, não há impropriedades físicas referentes ao tempo e ao espaço, e há uma perfeita compatibilidade da visão a partir desse ponto de vista com as ideias de um Deus justo, mas também misericordioso. Então, somos convidados a olhar além do sentido literal, a fim de podermos entender sem sombra de dúvidas que todas as coisas preditas no Apocalipse estão hoje cumpridas e, como consequência, também o juízo final, que é parte das predições. Lemos no parágrafo 46: “O juízo final foi feito sobre os que viveram desde os tempos do Senhor até hoje e não sobre os que viveram antes. Com efeito, houve anteriormente nesta terra dois juízos finais: um foi descrito na Palavra como o ‘dilúvio’, e o outro foi feito pelo Senhor mesmo quando estava no mundo, o qual é entendido por estas palavras do Senhor: “Agora é o juízo deste mundo; agora o príncipe deste mundo é lançado fora” (Jo. 12:31).” [2]Se houve dois juízos finais sobre esta terra anteriormente é porque todo juízo se faz no fim de uma igreja, como acima se mostrou em um artigo especial. Assim, houve nesta terra duas igrejas, a primeira antes do Dilúvio e a segunda depois dele. A igreja de antes do dilúvio é descrita nos primeiros capítulos do Gênesis pela nova criação do céu e da terra, pelo paraíso e o seu fim, pela ação de se comer da árvore da ciência e pelos subsequentes particulares. Seu juízo final é descrito pelo dilúvio, tudo isso de acordo com o estilo da Palavra, a saber, por puras correspondências. No sentido interno ou espiritual, pela ‘criação do céu e da terra’ se entende a instauração de uma nova igreja (ver acima no primeiro artigo); pelo ‘paraíso no Éden’, a sabedoria celeste dessa igreja; pela ‘árvore da ciência’ e pela ‘serpente’, o conhecimento natural que a destruiu; e pelo ‘dilúvio’ se entende o juízo final sobre os que tinham sido daquela igreja. [3]A outra igreja, que existiu depois do dilúvio, é também descrita em algumas passagens da Palavra, como por exemplo, em Deuteronômio 22:7 a 14 e em outros lugares. Essa igreja estendeu-se por muitas terras do mundo asiático e continuou a existir entre os descendentes de Jacó. Seu fim ocorreu quando o Senhor veio a este mundo. Um juízo final foi feito então por Ele sobre todos os que pertenceram àquela igreja, desde a sua primeira instauração, e, ao mesmo tempo, sobre o restante da primeira igreja. O Senhor veio ao mundo a fim de repor na ordem todas as coisas nos céus, e pelos céus, todas as coisas nas terras, e, ao mesmo tempo, para fazer Divino o Seu Humano. Se isto não tivesse sido feito, ninguém teria podido ser salvo. A terceira igreja nesta terra é a igreja Cristã. O juízo final de que se trata agora foi feito sobre essa igreja e, ao mesmo tempo, sobre todos que estavam no primeiro céu desde a época do Senhor. 47. O modo como o juízo final foi efetuado não pode ser descrito com pormenores nesta pequena obra, pois eles são muitos; eles serão descritos na Explicação sobre o Apocalipse. Com efeito, o juízo foi feito não somente sobre todos os que eram da Igreja Cristã, como também sobre todos os que se chamavam maometanos e sobre todos os gentios que estão nesta terra, nesta ordem: primeiro sobre os que eram da religião pontifícia, depois sobre os maometanos, em seguida sobre os gentios, e, finalmente sobre os reformados. O juízo sobre aqueles que eram da religião pontifícia será mostrado no artigo seguinte, sobre a Babilônia destruída; o juízo sobre os reformados, no artigo sobre o precedente céu que tinha passado; e do juízo sobre os maometanos e sobre os gentios dir-se-á alguma coisa será dito algo neste artigo.” Segue-se, então, uma detalhada explicação de como os grupos de espíritos, segundo suas nacionalidades e religiões, foram levados a percorrer, no mundo dos espíritos, determinados circuitos e, enquanto prosseguiam, eram separados e destinados a sociedades de acordo com as suas afinidades e amores reinantes de suas vidas. Como os relatos são muito longos, eu sugiro a leitura desses detalhes nesse livreto e nos demais Escritos que trataram do Juízo Final. Mas não podemos ignorar que a simples menção desses dois pontos, a saber, que todas as coisas do Apocalipse já se cumpriram, e o juízo final já aconteceu, causa uma reação muito grande e muita dúvida na mente de um cristão normal, que está habituado a interpretar literalmente os ensinamentos bíblicos e, por conseguinte, está aguardando a cada dia e desde sempre o cumprimento físico e visível de tudo o que ali foi profetizado. É compreensível que surjam essas dúvidas. E parece que a maior ou mais frequente argumentação em contrário a esses dois pontos é: “Se já aconteceu, como é que ninguém viu?” Esta é uma argumentação semelhante àquela que nos foi citada pelo pastor Daniel, quando mencionou a dúvida que ouviu de alguém, mais ou menos assim: “Se todas essas coisas fossem verdadeiras, por que somente um homem soube disso?” Tanto uma quanto a outra parecem argumentações muito fortes, suficientes para fazer a pessoa rejeitar imediatamente o exame mais racional das coisas ensinadas na teologia para a Nova Igreja. Porque parece irreal, então ela nem examina. Como um pastor me falou certa vez, há muitos anos. Eu lhe dei o livro “Exposição Sumária”. Ele somente folheou rapidamente e me disse: “Isso é muito intelectual” e me devolveu o livro, sem ler uma linha sequer. Quanto àquela afirmação do homem citado pelo pastor Daniel, nós lembramos aqui o fato de que essa mesma dúvida dele poderia ser levantada em relação João, o evangelista, pois somente ele testemunhou em espírito os eventos do Apocalipse, da consumação do século e, por ordem Divina, os escreveu e enviou para as igrejas. Ninguém mais foi levado em espírito a ver todas aquelas coisas; somente João. Hoje, ninguém questiona a veracidade do Apocalipse pelo fato de ser o relato de única testemunha ocular. Mas nem sempre foi assim. Porque até o fim do século III alguns líderes da Igreja cristã primitiva duvidavam dos relatos de João e relutaram em aceitar o livro do Apocalipse como canônico, isto é, que era um livro de inspiração Divina e deveria ser ajuntado aos demais livros bíblicos. Especialmente os cristãos da região de Laodicéia rejeitaram o Apocalipse, possivelmente porque a carta dirigida àquela igreja parece conter palavras mais duras do que as que foram dirigidas às outras seis igrejas. A história cristã nos diz que somente no ano 397, no Concílio de Cartago, é que houve comum acordo e o Apocalipse foi considerado inspirado e canônico. Isto quer dizer, portanto, que por mais de 300 anos houve, entre os cristãos, muitos que duvidaram do testemunho de João. Não é de se admirar, pois, que hoje muitos cristãos também tenham dúvida quanto à veracidade dos Escritos de Swedenborg, 260 anos depois que começaram a ser publicados. A outra argumentação, “se as coisas preditas no Apocalipse, inclusive o juízo final, já aconteceram, porque ninguém mais viu?” parece ser a mesma que a anterior, mas nesta a pessoa lança dúvida não no testemunho isolado de um indivíduo, mas, sim, no fato de os eventos em seguida não se terem tornados patentes a todos no mundo. Voltemos, então, um pouco ao que já vimos nos primeiros capítulos. A crença sustentada no mundo cristão, de que a volta de Jesus e, consequentemente, o juízo, acontecerá fisicamente está baseada principalmente no capítulo 1 do Apocalipse (vers. 7): “Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até os mesmos que o traspassaram” (Apocalipse 1:7). Se alguém quiser citar esse versículo literalmente com o intuito de rejeitar que as coisas preditas no Apocalipse e o juízo já aconteceram, devemos perguntar, então, como ela conciliaria isso com Lucas 17:20, 21, que diz: “O reino de Deus não virá com aparência exterior. Nem dirão: Ei-lo aqui, ou, Ei-lo ali: porque eis que o Reino de Deus está dentro de vós”? É certo que o contrário também é válido. Se citarmos “não vem com aparência exterior”, a pessoa pode replicar com “todo olho verá”. Parece haver, assim, um empate de argumentação, com o uso de ensinamentos opostos. No entanto, não há aí contradição nem oposição. Porque uma passagem não anula a outra. A segunda passagem “sem aparência exterior”, não nega a primeira, “todo olho o verá”, mas, antes, a completa e explica, uma dando testemunho da outra. Porque a única forma de todo olho ver algo que não tem aparência exterior é vendo isso espiritualmente. De fato, o “olho”, na Palavra, significa o entendimento. Temos necessariamente de entender e aceitar que o “olho” mencionado na Palavra não é esse órgão natural, o globo ocular material. E o que nos obriga a entender algo mais elevado acerca do termo olho é a própria Palavra. Porque o Senhor falou: “Se teu olho direito te escandalizar, arranca-o, e lança-o de ti; que melhor te é que um de teus membros se perca, do que todo o teu corpo seja lançado no inferno” (Mateus 5:29). Agora, diante desse mandamento, de se ter de arrancar o próprio olho, nenhum fundamentalista quer interpretar literalmente, mas procura um significado figurado ou místico para “olho”. E, de fato, lemos no AE 152: “tampouco aqui pelo ‘olho’ se entende o olho, mas o entendimento que pensa; pelo ‘olho direito que escandaliza’, o entendimento que pensa o mal; ‘arrancá-lo e lançá-lo de si’ é não admitir, mas rejeitar tal coisa; ‘tendo um olho só’ é o entendimento que não pensa no mal, mas somente no vero, pois o entendimento pode pensar no vero; se pensa no mal é pela vontade do mal; que se diga olho ‘direito’ é porque por ele é significado o entendimento do bem, e, pelo ‘esquerdo’ o entendimento do vero.” A outra dúvida levantada é quanto ao fato de esse evento, o juízo final, ter-se realizado e ficado limitado a poucos. Ou, dizendo de outra maneira, o fato de isso não ter sido propalado largamente aos quatro cantos do mundo natural, a todas as igrejas. A isso responderíamos com várias razões. A primeira é que o tempo é relativo para as coisas de Deus, como o apóstolo Pedro disse: “Uma coisa não ignoreis: que um dia para com o Senhor é como mil anos, e mil anos, como um dia” (2Pe. 3:8). As operações do Senhor seguem as Leis da Providência e nunca são apressadas ou precipitadas, mas, como todas as coisas, seguem fases de semeadura, crescimento, amadurecimento e ceifa. A Igreja Cristã passou por estados de inocência da infância, juventude, maturidade e velhice, até chegar a esse estado atual de exaustão, de definhamento, de enfraquecimento quanto ao entendimento racional, porque abandonou os valores genuínos de bem e verdade, caridade e fé. Como vimos num capítulo precedente, esta dispensação chegou ao seu fim quando nela a caridade esfriou e, por conseguinte, a fé se apagou. Nós estamos aqui aprendendo sobre uma igreja espiritual que será estabelecida, mas ainda somos parte e remanescentes da decrépita igreja cristã. Nossa dispensação consiste nos que estão morrendo pela falta do verdadeiro nutrimento espiritual, e é pela misericórdia Divina que chegamos a uma fonte nova de ensinamentos. Não porque somos melhores ou mais merecedores do que os outros, mas porque necessitamos mais do que os outros de um remédio mais poderoso, mais eficaz para curar nossas almas, reformando nosso entendimento e regenerando nossa vontade. Se chegamos a esse manancial é porque estávamos buscando e o Senhor nos conduziu. E Ele conduzirá a todos que desejarem essa instrução, no tempo de cada um, conforme o interesse ou a afeição com que buscam a verdade pela verdade e não por qualquer outra motivação pessoal ou terrena. Nós somos chamados para a ressurreição em nós do que é parte da velha dispensação cristã, e sermos partes da dispensação espiritual simbolizada pela cidade santa da Nova Jerusalém, que de Deus descia do céu. E se em nós, que estamos aqui, buscando, essa aceitação da nova realidade espiritual já é tão difícil, imaginem quanto não é para aqueles que não estão buscando, ou não têm o mesmo interesse de conhecer o espírito da Verdade? Mas, de certa forma, a divulgação desses e outros fatos espirituais, não é, realmente, para todos. Muitos não chegarão a esses conhecimentos mais elevados. Entrarão no caminho, mas logo depois se desviarão, por não terem interesse suficiente. E outros nunca os receberão por causa de sua simplicidade de entendimento. Para esses últimos, que vivem na simplicidade de sua fé, esses conhecimentos não são essenciais. Eles podem ser salvos mesmo em sua fé simples, contanto que creiam no Senhor e se afastem do mal. Bastam para essas pessoas simples os ensinos rudimentares de sua religião. Elas, na sua ingenuidade de crença, continuarão aguardando uma vinda física, visível, de Jesus. Em resumo, as verdades espirituais só serão vistas, compreendidas e aceitas na medida do amadurecimento de nossas mentes e de nossa afeição para, ao recebê-las, aplicá-las na vida. Porque as coisas de Deus acontecem na sua ordem, no seu passo e no seu ritmo. O fato de todas as coisas que se dizem no Apocalipse terem já acontecido e o mundo não ter sido amplamente informado não significa que as tais coisas não aconteceram; não há lógica, portanto, em se usar o segundo fato para contrapor o primeiro. O Senhor Jesus veio ao mundo, viveu aqui, ensinou, fez milagres, sofreu a cruz e ressuscitou no começo da Era Cristã, e mandou que se evangelizassem todos os povos. Mas passaram-se mil e quinhentos anos até que os povos nativos das Américas tomarem conhecimento da mensagem de Jesus. Por que essa demora de quase 15 séculos para eles? Possivelmente porque os ensinamentos do cristianismo não foram necessários para a ventura espiritual deles, enquanto permanecessem nos rudimentos de bem e verdade de suas religiões. Outro exemplo a respeito disso vamos encontrar no livro dos Atos dos Apóstolos. Após a ressurreição do Senhor, antes de ser elevado aos céus, Ele deu ordem de evangelização aos discípulos e, para isso, prometeu que eles receberiam o poder do Espírito Santo e seriam testemunhas dEle em toda parte. Após a ascensão do Senhor, no dia de Pentecostes, os discípulos receberam o poder e os sinais do batismo do Espírito Santo e saíram a evangelizar. Já havia passado o tempo de 26 anos, quando o apóstolo Paulo chega a Éfeso, acha ali alguns discípulos e lhes pergunta: “Recebestes vós, já, o Espírito Santo quando crestes? E eles lhe disseram: Antes, nem ainda ouvimos se haja Espírito Santo. E ele lhes disse: Em que, pois, sois batizados? E eles disseram: No batismo de João” (Atos 19:1-3). A pergunta é: aqueles cristãos criam menos no Senhor por nem sequer terem sabido que sequer havia um Espírito Santo durante todo aquele tempo? Não. A instrução chegou para eles no tempo propício. Porém, a resposta mais apropriada encontramos na própria obra que estamos estudando, no parágrafo 73: “O estado do mundo daqui em diante será absolutamente semelhante ao que foi até agora, porque a grande mudança feita no mundo espiritual não induz qualquer mudança no mundo natural quanto à sua forma externa. Por isso, daqui em diante haverá coisas civis como antes, paz como antes, tratados e guerras como antes, e tudo o que diz respeito às sociedades em geral e em particular. O Senhor falou que “Nos últimos tempos haverá guerras, e então nação se elevará contra nação e reino contra reino, e haverá fome, pestes e terremotos em diversos lugares” (Mateus 24:6 e 7). Essas coisas não significam tais coisas no mundo natural, mas coisas correspondentes a elas no mundo espiritual, porque a Palavra nas suas profecias não trata dos reinos da terra, nem das nações ali, nem, por conseguinte, de suas guerras, nem de fome, peste ou terremotos, mas trata das coisas correspondentes a elas no mundo espiritual. Quais são essas coisas correspondentes é o que foi explicado nos Arcanos Celestes.” [2]Quanto ao que diz respeito ao estado da igreja, de hoje em diante ela não será semelhante; ela o será apenas quanto à aparência externa, mas será diferente quanto ao interno. Quanto à aparência externa, haverá igrejas divididas como houve até agora. Suas doutrinas serão ensinadas como antes, e haverá a mesma religião entre os gentios. Mas, de hoje em diante, o homem da igreja estará em um estado mais livre para pensar sobre as coisas da fé, assim, sobre as coisas espirituais que pertencem ao céu, porque a liberdade espiritual foi restabelecida. Com efeito, agora todas as coisas nos céus e nos infernos foram repostas na ordem, e deles fluem todos os pensamentos concernentes às coisas Divinas e contra as coisas Divinas – dos céus os [pensamentos] concernentes às coisas Divinas e dos infernos os [pensamentos] contra as coisas Divinas. Mas o homem não notará essa mudança de estado nele, porque ele não reflete sobre isso e porque não sabe coisa alguma sobre a liberdade espiritual, nem sobre o influxo. Apesar disso, isso é percebido no céu e também pelo próprio homem depois da sua morte. Como a liberdade espiritual foi restabelecida no homem, o sentido espiritual da Palavra é agora descoberto, e desse modo os Divinos veros interiores foram revelados, pois no precedente estado o homem não os teria compreendido, e quem os tivesse compreendido os teria profanado. Que o homem tenha a liberdade pelo equilíbrio entre o céu e o inferno, e que ele não possa ser reformado senão na liberdade, vê-se na obra O Céu e o Inferno (no fim do n. 597).” Na próxima reunião entraremos na segunda parte do opúsculo, que explica o que se entende pela Babilônia e a sua destruição. |
PÁGINA PRINCIPAL | ÍNDICE DAS PALESTRAS | PÁGINA ANTERIOR I PRÓXIMA PÁGINA |
Atualização: Dezembro, 2022 - doutrinascelestes@gmail.com - |